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OUT
24
24 OUT 2018
SAÚDE
Deficiente visual, telefonista do Complexo Hospitalar é atração em sessões de massagem
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Uma das ações da programação da campanha Outubro Rosa no Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) que teve maior repercussão entre as servidoras foram as sessões de massagem feitas pela telefonista Viviane Oliveira da Silva, de 35 anos. Muitas servidoras não conseguiram marcar um horário na manhã de quinta-feira (18), e as que tiveram a sorte de ser atendidas não pouparam elogios.

“Vivi, muito obrigada pela massagem e por tanto carinho! Você transmite muita paz e amor! Parabéns por ser quem você é!”, foi a mensagem de Gabriela Brasil, psicóloga do Hospital Municipal de Contagem (HMC). “Vivi e Neide, obrigada pela educação, carinho, dedicação na massagem. Adoro estar com vocês”, escreveu a técnica de Enfermagem Cíntia Diniz, referindo-se a Neide Aparecida Santiago, secretária do Centro de Estudos, que auxiliou Viviane nas sessões. “Adorei a massagem. Superrelaxante. Parabéns, meninas!”, deixou registrado Kátia Regina da Silva, da Coordenação de Enfermagem do Centro Materno Infantil (CMI).

A massagem é tão relaxante que uma das servidoras chegou a dormir na maca. “Tive que sacudir ela, quando acabou a sessão”, conta Viviane, sem, é claro, revelar o nome da “felizarda”. Essa foi apenas a segunda vez que a telefonista do CHC fez massagens nas colegas – a anterior foi na Semana do Trabalho, sempre por iniciativa do Setor de Humanização. “O pessoal gosta muito”, conta Viviane, que aprendeu a fazer massagem por conta própria. Somente depois de algum tempo, ela fez um curso específico.

Deficiente visual desde os 10 anos, Vivi, como é mais conhecida, começou a trabalhar no Complexo em 2005, no Recursos Humanos. Passou no Serviço Social e é telefonista há cerca de seis anos. Hoje, conhece a maioria das pessoas que trabalham no CHC assim que ouve o “alô”.

A perda da visão ocorreu devido ao descolamento da retina, primeiro no olho esquerdo e depois no direito, num período de um mês. “Na época, não fiquei pensando ‘Perdi a visão e agora?’”, conta Viviane. “Demorou um pouco para cair na real. Depois, fiquei três anos reclusa, não queria estudar, sair de casa... Aos poucos, fui aprendendo a fazer tudo sozinha. A gente nasce de novo: comer, se vestir, tomar banho... Foi um período difícil, mas fui me adaptando”, recorda Viviane.

Vivi estudou numa escola especial para deficientes visuais e desenvolveu diversas habilidades. Seu marido Wanderley também é deficiente visual e trabalha no serviço público, na área de saúde, em Betim, onde moram. Ela sai de casa por volta das 5h, já que tem de estar no CHC às 7h, e pega dois ônibus para fazer o trajeto. “Não tenho filhos por opção. Em casa, faço de tudo: cozinho, passo roupa, arrumo casa”, afirma a telefonista, que é um exemplo de superação para todos que a veem na rua, na sala da telefonista ou junto a uma maca de massagem.

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